10 de março de 2014

A drop in the ocean - Capítulo 5

Um grande barulho foi suficiente para fazer com que eu acordasse, olhei para os lados tentando entender o que acontecia até que percebi ser apenas o avião pousando. Saímos rapidamente do aeroporto que parecia ser clandestino sendo levados por um carro, bastante foda por sinal. 

Por um pequeno tempo que parecia mais ser 1 hora o carro ficou totalmente silencioso tirando o rap enjoativo que tocava no radio. Joe estava no banco da frente juntamente com o motorista que nem ao mesmo parou para me olhar quando entrei no carro. 

Comecei a batucar rapidamente com os dedos tentando acompanhar o ritmo da musica que tocava. Pela primeira vez olhei com interesse para a janela que revelava que o carro passava por uma estrada no meio do nada com uma alta velocidade. Estranhando aquele lugar fui tomada pelo baque do carro freiando rapidamente. Sem entender o que acontecia e pegando minhas malas, acompanhei Joe que saia do carro rapidamente. Ele ia em direção a uma pequena e disfarçada casa no meio do mato 

- Onde a gente tá? - perguntei em vão ja que Joe continuava a andar e a me ignorar - Será que da pra falar alguma coisa porra?! - gritei tentando chamar sua atençao. Ele se virou rapidamente me assustando, segurou meu braço de um jeito que eu saberia que ficaria uma marca e ele iria pagar por aquilo. 

- Segunda regra- ele disse olhando para meus olhos, a raiva era visível neles, mas isso não me assustava, não era a primeira vez que eu presenciava isso - Você nunca mais se refira a mim dessa maneira! Se você conseguiu sair daquela vidinha de merda foi por causa de mim! Você deveria estar beijando meus pés. Mas não... - ele disse soltando meu braço e rindo ironicamente - eu tinha que ser bonzinho o suficiente pra além de ter que ter te aturado e cuidado de você todas as vezes que tava drogada e de porre, tive que aguentar essas perguntinhas na minha cabeça. Se eu não disse nada até agora é porque não é pra você saber ainda porra! E nem vai ser por mim que você vai saber alguma coisa! - ele se virou novamente e voltou a andar em direção a casa. 

Agora quem estava com raiva era eu, raiva por ter ficado calada a cada palavra qu ele dizia. Eu tive vontade de sair batendo nele e descontando toda minha raiva, mas pelo pouco que estava acontecendo comigo eu sabia muito bem que não seria nada bom se eu fizesse o que viesse na minha cabeça. 

*** 

- Entra ae docinho - com a bipolaridade maior que minha raiva Joe abriu a porta abrindo caminho para eu passar e pegando minhas malas deixando ao lado do pequeno sofá da pequena casa que estava mais para uma cabana - Senta ai que ele ja ta chegando 

- Ele? - sentei no sofá que era mais confortável do que parecia e comecei a olhar aquela pequena sala, cabeças de animais empalhados estavam por todos os lados e em minha frente havia uma grande lareira. 

- Seu novo chefe, ou você acha que ta de folga? Dependendo do humor dele você ja começa a trabalhar hoje mesmo - Joe se sentou ao meu lado pousando sua mão em minha coxa. Rapidamente já estava cheirando o resquício de perfume no meu pescoço enquanto eu tentanva o afastar, porque por mais que eu estivesse puta com ele, não tinha como resistir alguém tão gostoso assim 

- Joe... por favor... - respirava fundo tentando controlar minha vontade de agarra-lo naquele momento e fuder com ele até o "chefe" chegar, mas eu sabia muito bem que não seria nada bom 

- Eu senti sua falta sabia? - agora ele ja distribuia beijos por todo meu pescoço em direçao a meu ombro - senti falta desse seu ombro, seu peito, sua boca...- disse beijando cada parte que ele falava até chegar em minha boca e ataca-la rapidamente. 

Eu odiava admitir isso, mas sim, eu senti falta dos seus beijos e da sua pegada e de... tudo! Não, não estava apaixonada por ele, eu odiava quem ele me mostrava ser, o que existia entre a gente era nada além de físico, físico e inesquecível. Ja deitada no sofá com ele por cima de mim, me assustei ao ouvir alguém pigarrear atrás de nós 

- Atrapalho alguma coisa Joe? - saindo rapidamente de cima de mim ele se levantou encarando o dono da voz. O olhei rapidamente e ele de repente perdeu toda sua masculinidade parecendo um cachorrinho sem dono. 

Também me levantando e arrumando minha roupa, me sentia envergonhada naquela situação, mas mesmo assim encarei quem estava na nossa frente, ele devia ser o tal chefe. Bom, eu tinha certeza que tinha começado meu emprego em uma situaçao nada boa

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